quarta-feira, 24 de outubro de 2007

refacção da pauta especial 1

Pauta 1:


Região Metropolitana de Campinas


A partir da lei estadual 870, de 19 de junho de 2000, foi decretado que a Região Metropolitana de Campinas é constituída por dezenove municípios paulistas. É importante ressaltar, que os limites da Região Metropolitana de Campinas, criada pelo Governo estadual, não são coincidentes com os critérios de microrregiões adotados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Campinas é a nona maior região metropolitana do Brasil e está localizada ao noroeste da capital do estado de São Paulo. A cidade concentra inúmeros atrativos, como boa malha viária, infra-estrutura aeroportuária, mão-de-obra qualificada, universidades e centros de pesquisa. Além disso, o município oferece qualidade de vida superior a dos grandes centros urbanos.
A cidade de Campinas recebe visitas diárias de muitos moradores da região: estudantes, trabalhadores e pacientes das clínicas, hospitais e etc. O Objetivo do decreto da região metropolitana de Campinas é a formação de uma cidadania regional, assim o morador de cada município da região, não é apenas um cidadão de seu Município, mas também é um cidadão metropolitano.




Os municípios que compõem a Região Metropolitana de Campinas:

Americana
Área
144 km2
População
182.084 hab.
PIB por hab. (US$)
11,639
Artur Nogueira
Área
192 km2
População
33.089 hab.
PIB por hab. (US$)
7,082
Campinas
Área
887 km2
População
967.921 hab.
PIB por hab. (US$)
8,871
Cosmópolis
Área
166 km2
População
44.367 hab.
PIB por hab. (US$)
7,436
Engenheiro Coelho
Área
112 km2
População
10.025 hab.
PIB por hab. (US$)
5.324
Holambra
Área
65 km2
População
7.231 hab.
PIB por hab. (US$)
19.028
Hortolândia
Área
62 km2
População
151.669 hab.
PIB por hab. (US$)
8,454
Indaiatuba
Área
299 km2
População
146.829 hab.
PIB por hab. (US$)
7,937
Itatiba
Área
325 km2
População
80.884 hab.
PIB por hab. (US$)
7,648
Jaguariúna
Área
96 km2
População
29.450 hab.
PIB por hab. (US$)
29,323
Monte Mor
Área
236 km2
População
37.111 hab.
PIB por hab. (US$)
21,968
Nova Odessa
Área
62 km2
População
42.066 hab.
PIB por hab. (US$)
9,371
Paulínia
Área
145 km2
População
51.242 hab.
PIB por hab. (US$)
144,576
Pedreira
Área
116 km2
População
35.242 hab.
PIB por hab. (US$)
5,108
Santa Bárbara d’Oeste
Área
270 km2
População
169.735 hab.
PIB por hab. (US$)
4,645
Santo Antonio da Posse
Área
141 km2
População
18.145 hab.
PIB por hab. (US$)
4,885
Sumaré
Área
164 km2
População
196.055 hab.
PIB por hab. (US$)
6,824
Valinhos
Área
111 km2
População
82.773 hab.
PIB por hab. (US$)
16,944
Vinhedo
Área
80 km2
População
47.104 hab.
PIB por hab. (US$)
22,420


Fonte: Por dentro da Região Metropolitana de Campinas - CD da Empresa Paulista de Planejamento Metropolitano - Emplasa



Pauta 2:



Linhas de transporte para a Unicamp


Os ônibus que transportam diariamente estudantes e funcionários para a UNICAMP (Universidade de Campinas), possuem diferentes linhas, que podem ser: fretadas, com mais de 80 ônibus disponíveis e que exigem cadastramento de seus usuários; especiais, que atualmente são feitas pela “massa crítica”, ligando São Paulo a Unicamp em dois horários; municipais e urbanas, que são feitas através de ônibus que atendem à UNICAMP e ao Terminal de Barão Geraldo, mas também recebem linhas vindas de Sumaré, Hortolândia e Nova Veneza que se destinam ao Hospital das Clinicas; além das intermunicipais.
Estas apesar de realizadas por empresas de ônibus, que atendem a universidade regularmente com horários fixos e com ônibus para várias cidades da região, não são suficientes para atender a grande demanda no número de usuários.
Americana, Nova Odessa, Sumaré, Espírito Santo do Pinhal, Mogi Guaçu, Mogi Mirim, Itapira, Jundiaí, Piracicaba e Salto estão entre as cidades, que possuem transporte intermunicipal diário para o campus, diferentemente de Indaiatuba, que também faz parte da região de Campinas, mas não recebe esse serviço.
Pensando nisso os vereadores Túlio José do Couto do PDT e Fábio Conte do PSDB se reuniram com representantes da empresa Rápido Luxo Campinas para discutir a possibilidade de criação de uma linha de transporte que ligaria Indaiatuba a Unicamp.
A linha, segundo vereadores do PPS, já existe, e está registrada na EMTU, porém nem sempre é suficiente para atender a todos os pacientes que não marcam suas consultas com antecedência e de última hora não encontram vagas no único ônibus disponibilizado pela prefeitura atualmente.
Com seu projeto, os vereadores pretendem criar uma ligação direta com o Hospital das Clínicas da universidade, o que certamente garantirá maior comodidade à população que depende do sistema de saúde público.
Além do que maiores investimentos nessa linha de transporte coletivo trará muitos benefícios aos estudantes, que precisam diariamente se locomover até a região.
É importante lembrar, que o problema da falta de ônibus diretos para a UNICAMP não ocorre apenas no município de Indaiatuba. Em Limeira, por exemplo, a linha também não existe, mesmo havendo um campus da universidade na cidade que as vinculam.
Arthur Nogueira é outro exemplo, estudantes como Raul Aguiar, que estuda na UNICAMP, diz ter sido obrigado a se mudar para Campinas pela falta de transporte.
Já em cidades como Sumaré que possuem a linha, as reclamações são de atraso, de até 50 minutos dos ônibus, que além de tudo estão mal distribuídos em suas linhas, já que segundo usuários, como Rosa dos Santos que trabalha no hospital da universidade e reside em Sumaré, saem lotados em determinados horários e completamente vazios em outros. Entrevista feita com assessora de imprensa do vereador de Indaiatuba Maurício Baroni A entrevista com o vereador de Indaiatuba, Maurício Baroni, foi feita por e-mail e respondida por sua assessora de imprensa, Camila Jacober, sobre a linha Indaiatuba – Unicamp, que está a algum tempo sendo planejada para tornar a vida de estudantes e pacientes do Hospital das Clínicas mais fácil.
Há quanto tempo esse projeto da linha intermunicipal Indaiatuba/Unicamp está em planejamento?
Este projeto está sendo planejado há mais ou menos 4 meses.
Quais são os outros responsáveis pela tentativa de colocar em prática a linha?
Os responsáveis por este projeto são os Vereadores Maurício Baroni, Drº Túlio e Fábio Conte.
A quem é necessário recorrer para viabilizar o projeto?
Foi preciso conversar com a transportadora, no caso a Rápido Luxo Campinas, mas a viabilização do projeto depende do Prefeito. Em breve os vereadores, juntamente com a transportadora, terão uma Reunião com o Srº José Onério para discutir a viabilidade do projeto e sua possível implantação.
Quais os principais impedimentos para a implantação da linha?
Não existe nenhum impedimento. O que está sendo discutido é a quantidade de passes que a Prefeitura irá comprar para repassar aos pacientes, uma vez que a Prefeitura já oferece o transporte gratuito para os mesmos.
Alguma pesquisa foi feita para saber o tamanho do fluxo de passageiros caso tal projeto consiga sair do papel?
Desde o mês de julho estamos fazendo o levantamento da demanda, onde buscamos saber o número de pessoas que estudam, trabalham ou fazem tratamento na UNICAMP que utilizariam esta linha. Até o momento, só o Vereador Mauricio Baroni recebeu mais de 250 ligações.
No Jornal Tribuna de Indaiá do dia 18 de agosto, encontra-se apenas uma pequena nota sobre o projeto, quase imperceptível. Como está sendo feita a divulgação do tal projeto?
Num primeiro momento, a Câmara Municipal divulgou o projeto nos principais jornais da Cidade e no site. O Vereador Mauricio Baroni buscou divulgar enviando e-mails informativos à população, pedindo para que entrassem em contato para falar sobre a sua necessidade, o que teve uma repercussão muito boa. O vereador também disponibilizou cartazes pela UNICAMP e FACAMP e convidou a TV SOL para transmitir a última reunião feita com a transportadora.
Comunidades no Orkut e alguns membros estão divulgando o projeto da linha, e alguns até começaram um abaixo assinado. O vereador tem acompanhado tais "movimentos", e, de alguma forma eles ajudam na tentativa da implantação do projeto?
O Vereador Mauricio Baroni tem acompanhados tais movimentações pela internet e acha ótimo que isso aconteça, pois ajuda a relatar a real necessidade da implantação desta linha.
Seria feita alguma cobrança dos passageiros? Alunos, funcionários, e pacientes teriam desconto?
Como a linha intermunicipal será feita por um ônibus circular, terá uma tarifa. Os pacientes poderão receber os passes da Prefeitura, pois como já citado anteriormente, a mesma já oferece este benefício. Já alunos podem se inscrever nos programas de auxilio transporte oferecido pela Prefeitura.
Essa linha estaria em funcionamento regularmente no período de férias?
Sim, porque além dos alunos, a linha tem como objetivo transportar funcionários e pacientes.
O trajeto da linha atenderia aos alunos da PUC, ou seria exclusivamente para a UNICAMP?
A linha também buscará atender aos alunos da PUC.


Saiba mais: http://camaraindaiatuba.sp.gov.br/noticias/abr07/n099.asphttp://www.camaraindaiatuba.sp.gov.br/noticias/jul07/n0203.asp
http://www.prefeitura.unicamp.br/prefeitura/CA/s_otransp_fret.html
(transportes@prefeitura.unicamp.br).

O telefone 0800-7707610 refere-se a uma linha destinada para os moradores de Indaiatuba, e tem como objetivo atender as pessoas que precisam se deslocar até a UNICAMP periodicamente.

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Pauta Especial 2



Prefeituras da região desenvolvem projetos para diminuir a emissão de gases que provocam o efeito estufa na atmosfera


As Prefeituras da Região Metropolitana de Campinas (RMC) começaram a integrar o esforço mundial para reduzir as emissões de gases de efeito estufa, responsáveis pelo aquecimento global, o que alteram o clima e aumentam o nível dos mares.

Seis prefeituras já estão adotando o biodiesel na frota de ônibus e máquinas pesadas, ou substituindo a gasolina por álcool. Todas as cidades, no entanto, estão plantando árvores para melhorar o clima local e para ajudar a retirar dióxido de carbono da atmosfera.

Em Nova Odessa o biodiesel é o combustível que move a frota de caminhões e máquinas pesadas desde novembro. Itatiba aderiu ao biodiesel em sua frota de veículos desde setembro, utilizando 40 mil litros mensais em máquinas pesadas, ônibus, caminhões e utilitários.

Em Campinas, 60% da frota de ônibus está circulando com uma mistura de 2% de óleo de girassol ao diesel e a previsão é que até junho toda a frota esteja rodando com a mistura. A cidade possui uma usina de biocombustível, que produz o biodisel a partir do óleo comestível reciclável, a Cooperativa Remodela, que é um empreendimento solidário

incubado pela Prefeitura.

Indaiatuba, assim como a cidade de Campinas, tem uma usina montada, produzindo biodiesel a partir do óleo saturado (óleo de fritura), com qualidade certificada e sendo utilizado em veículos do Serviço Autônomo de Água e Energia (Saae). A usina foi instalada em junho de 2006 é pioneira, no mundo, na produção desse tipo de combustível, tendo por insumo o óleo de cozinha usado e tem capacidade para produzir cerca de 30 mil litros mensais. O projeto é uma parceira entre a Prefeitura de Indaiatuba, Serviço Autônomo de Água e Esgotos (SAAE), Universidade de Campinas e Instituto Harpia Harpyia

A cidade de Sumaré abrigará a maior empresa de biodiesel da América do Sul, com a produção de 240 milhões de litros de combustível por ano, já a cidade de Jaguariúna, cuja frota de veículo é Flex, passou a adotar o álcool como combustível padrão e a cidade de Americana move caminhões e máquinas da Secretaria de Obras com o combustível ecológico.

As medidas estabelecidas pelas cidades são consideradas modestas, diante da gravidade do problema, mas demonstram a preocupação do setor público em minimizar os efeitos das emissões. As medidas servirão de incentivo para que a população venha adotar o combustível na frota, contribuindo assim para a redução de poluentes na atmosfera.

Projeto Biodiesel Urbano na cidade de Indaiatuba

A prefeitura de Indaiatuba, o Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) e a UNICAMP desenvolveram um projeto, que estimula o uso do Biodiesel, um combustível renovável e biodegradável, gerado a partir de óleos e gorduras. Esse projeto, além de promover melhorias no meio ambiente, resulta em uma economia de dinheiro considerável, que beneficiará projetos de inclusão social.

Desde 2006 existe uma usina em Indaiatuba que produz o Biodiesel a partir do óleo de cozinha, arrecadado em estabelecimentos comerciais e da população. Já existem 12 postos de arrecadação desse óleo espalhados por todo o município, com isso a usina tem a capacidade de produzir até 30 mil litros de combustível por mês.

O objetivo do projeto é chamar a atenção para um problema concreto que tende a piorar: o que fazer com o óleo de cozinha usado? Reutiliza-lo é a melhor maneira de previnir contra a agressão do meio ambiente. A iniciativa tem um apelo emocional e racional muito grande, atingindo todas as faixas etárias.

O Projeto Biodiesel Urbano conta com a participação do Instituto Harpia Harpya e o ideal é que com os resultados positivos, esse projeto se espalhe pela Região. Em Campinas, por exemplo, apenas 2% dos ônibus utilizam o biodiesel como combustível; Nova Odessa e Itatiba também já aderiram ao biodiesel; Sumaré será uma promessa nos próximos anos, pois segundo o site da UNICAMP, a cidade possuirá a maior empresa de biodiesel da América do Sul, produzindo cerca de 240 milhões de litros de combustível por ano, podendo em breve substituir o diesel.

Devido ao aquecimento global e outros problemas ambientais, o Brasil e o mundo estão dando maior atenção às diversas maneiras de preservação do meio ambiente. O uso de um combustível alternativo parece ser algo de bastante relevância no combate a essa questão.

Assista ao vídeo sobre o Biodisel:

http://www.saae.sp.gov.br/player.html

Locais de entrega do óleo:

http://www.saae.sp.gov.br/saae_not%C3%ADcias_biodiesel.swf

Como é feito e o que é necessário para produzir o Biodisel:

http://www.saae.sp.gov.br/saae_texto_professor_maciel.html

O Biodiesel

Biodiesel é um combustível biodegradável derivado de fontes renováveis, que pode ser obtido por diferentes processos tais como o craqueamento, a esterificação ou pela transesterificação. Pode ser produzido a partir de gorduras animais ou de óleos vegetais, existindo dezenas de espécies vegetais no Brasil que podem ser utilizadas, tais como mamona, dendê ( palma ), girassol, babaçu, amendoim, pinhão manso e soja, dentre outras.

Segundo a Lei nº 11.097, de 13 de janeiro de 2005, biodiesel é um “ biocombustível derivado de biomassa renovável para uso em motores a combustão interna com ignição por compressão ou, conforme regulamento, para geração de outro tipo de energia, que possa substituir parcial ou totalmente combustíveis de origem fóssil”.

O biodiesel permite a economia de divisas com a importação de petróleo e óleo diesel, trata-se de uma vantagem estratégica ao reduzir a dependência das importações de petróleo. Esse combustível renovável terá impacto na balança comercial brasileira por permitir a redução da importação de óleo diesel. O uso comercial do B2 (mistura de 2% do biodiesel ao diesel) cria um mercado potencial para a comercialização de 800 milhões de litros de biodiesel/ano, o que representa uma economia anual da ordem de US$ 160 milhões na importação de diesel.

O Brasil apresenta reais condições para se tornar um dos maiores produtores de biodiesel do mundo por dispor de solo e clima adequados ao cultivo de oleaginosas. Assim, além de assegurar o suprimento interno, o biodiesel produzido no Brasil tem grande potencial de exportação.

A União Européia definiu meta de que até 2005, 2% dos combustíveis consumidos devem ser renováveis. Em 2010, de acordo com a diretiva 30 do Parlamento Europeu, de maio de 2003, este percentual deve ser de 5,75%. Entretanto, o continente tem restrições quanto à área de cultivo disponível para oleaginosas e a capacidade industrial, o que abre oportunidades ao Brasil para exportar seu combustível.


A médio prazo, o biodiesel pode tornar-se importante fonte de divisas para o País, somando-se ao álcool como combustível renovável que o Brasil pode e deve oferecer à comunidade mundial.

Objetivos e Diretrizes

O Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel (PNPB) é um programa interministerial do Governo Federal que objetiva a implementação de forma sustentável, tanto técnica, como economicamente, a produção e uso do Biodiesel, com enfoque na inclusão social e no desenvolvimento regional, via geração de emprego e renda .

Principais diretrizes do PNPB:

• Implantar um programa sustentável, promovendo inclusão social ;

• Garantir preços competitivos, qualidade e suprimento;

• Produzir o biodiesel a partir de diferentes fontes oleaginosas e em regiões diversas.

Histórico do Programa

Durante alguns anos, o Brasil desenvolveu pesquisas sobre biodiesel, promoveu iniciativas para usos em testes e foi um dos pioneiros ao registrar a primeira patente sobre o processo de produção de combustível, em 1980. No Governo do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, por meio do Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel (PNPB), o Governo Federal organizou a cadeia produtiva, definiu as linhas de financiamento, estruturou a base tecnológica e editou o novo combustível.

Em 02 de julho de 2003 a Presidência da República instituiu por meio de decreto um Grupo de Trabalho Interministerial encarregado de apresentar estudos sobre a viabilidade de utilização de biodiesel como fonte alternativa de energia.

Em 13 de janeiro de 2005 foi publicada a Lei 11.097, que dispõe sobre a introdução do biodiesel na matriz energética brasileira, altera Leis afins e dá outras providências.

Selo Combustível Social

Além das vantagens econômicas e ambientais, há o aspecto social, de fundamental importância, sobretudo em se considerando a possibilidade de conciliar sinergicamente todas essas potencialidades.

A área plantada necessária para atender ao percentual de mistura de 2% de biodiesel ao diesel de petróleo é estimada em 1,5 milhão de hectares, o que equivale a 1% dos 150 milhões de hectares plantados e disponíveis para agricultura no Brasil. Este número não inclui as regiões ocupadas por pastagens e florestas. As regras permitem a produção a partir de diferentes oleaginosas e rotas tecnológicas, possibilitando a participação do agronegócio e da agricultura familiar.

O cultivo de matérias-primas e a produção industrial de biodiesel, ou seja, a cadeia produtiva do biodiesel, tem grande potencial de geração de empregos, promovendo, dessa forma, a inclusão social, especialmente quando se considera o amplo potencial produtivo da agricultura familiar. No Semi-Árido brasileiro e na região Norte, a inclusão social é ainda mais premente.

Para estimular ainda mais esse processo, o Governo Federal lançou o Selo Combustível Social, um conjunto de medidas específicas visando estimular a inclusão social da agricultura. Os agricultores familiares também terão acesso a linhas de crédito do Pronaf, por meio dos bancos que operam com esse Programa, assim como acesso à assistência técnica, fornecida pelas próprias empresas detentoras do Selo Combustível Social, com apoio do MDA por meio de parceiros públicos e privados. Na safra 2005-2006 os agricultores familiares que desejarem participar da cadeia produtiva do biodiesel têm à disposição uma linha de crédito adicional do Pronaf para o cultivo de oleaginosas.

A dimensão e a diversidade do mercado para o biodiesel permitirá a ampliação do parque industrial em todo o país, possibilitando o surgimento e a evolução de novas empresas no setor e de diversas soluções inovadoras com padrão de qualidade elevado e tecnologia de ponta. A regulamentação vigente cria a figura do produtor de biodiesel, estabelece as especificações do combustível e estrutura a cadeia de comercialização

BB BIODIESEL - Programa BB de Apoio a Produção e Uso de Biodiesel

O Programa beneficiará os diversos componentes da cadeia produtiva do biodiesel de forma sistêmica: a) Na produção agrícola, com linhas de crédito de custeio, investimento e comercialização, disponíveis para financiamento ao produtor rural familiar e empresarial. b) Na industrialização: BNDES Biodiesel, Pronaf Agroindústria, Prodecoop, Crédito Agroindustrial (aquisição de matéria-prima), além das linhas disponíveis para o setor industrial.

O principal critério a ser considerado pelo Banco na concessão do crédito, além das exigências específicas de cada linha, é a garantia de comercialização tanto da produção agrícola quanto do biodiesel.

http://www.agronegocios-e.com.br

Saiba Mais:

http://www.biodieselbr.com/biodiesel/biodiesel.htm

Entrevista

Em entrevista concedida por telefone, o vereador de Indaiatuba, Evandro Magnusson Filho, do PSDB, fala de sua sugestão de implantação do “vale-água” para alavancar o projeto do prefeito, José Onério, que visa à coleta de óleo na cidade, contribuindo com o projeto do biodiesel.

1 - Qual sua opinião sobre o projeto do prefeito José Onério da Silva para a produção de biodiesel na cidade?

R: Para mim o projeto é uma iniciativa muito interessante, pois contribuirá com o meio ambiente

2 - Como surgiu a idéia que resultou na sua sugestão para esse projeto?

R: Comecei a ter idéias ao visitar outras cidades, como Ribeirão Preto, que tem um projeto de arrecadação de óleo para produção de sabão, que depois de vendido tem sua renda revertida para população carente. Achei que podíamos implantar um projeto parecido em Indaiatuba, para isso conversei com vários técnicos da UNICAMP, visando à utilização do biodiesel na frota municipal da cidade, ou até mesmo vendendo o óleo, desde que a renda retornasse para o próprio projeto.

3 - Por que a escolha de um vale-água e não a adoção, do já existente em outros Estados, vale-luz?

R: Pois uma parceria com o SAAE seria mais interessante, já que seus serviços existentes visam à preservação ambiental. Minha proposta consiste na realização de parcerias com empresas de coleta de materiais recicláveis para que ofereça descontos ao contribuinte na conta de água em troca desses materiais, conscientizando assim a população de Indaiatuba.

4 - Campanhas de conscientização serão vinculadas a outros meios de comunicação na cidade?

R: Sim, em todos os veículos de comunicação.

5 - Qual seria a situação atual de sua sugestão para o projeto? Há previsão para ser adotado ou entrar em vigor ainda no próximo ano?

R: Estamos na primeira fase do projeto, agindo hoje, pensando no amanhã, para isso começamos a conscientizar a população, o nosso objetivo é que Indaiatuba seja um exemplo na região. A segunda fase do projeto será a ampliação do programa “vale-água”, além de pretendermos possibilitar a venda de biodiesel para empresas particulares.



segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Greve

Uma assembléia do Sindicato dos Bancários de Campinas e Região decidirá hoje se o movimento de greve acontecerá em Campinas e abrangerá ou não outras cidades próximas como: Indaiatuba, Limeira e Piracicaba
As reivindicações, que envolvem bancos públicos e privados da região, são por reajustes salariais, pedindo um aumento de 10%, o que abrange quase 5% da inflação e quase 6% de reajuste real; além da Participação de Lucros e Resultados (PLR) de dois salários mais parcela fixa de R$ 3,5 mil.
Além de definir se o movimento será centralizado ou não, a reunião decidirá se a paralização acontecerá de forma imediata ou progressiva. A inclusão de todos os bancos também deve ser decidida, já que há prioridade para a Caixa Econômica Federal (CEF).
Essa será a segunda paralização do setor, que atingiu diversas agências na sexta-feira passada, quando a contraproposta da Federação Nacional de Bancos (Fenabran), que ofereceu reajuste inflacionário e PLR de 80% de um salário fixo de R$828, foi rejeitada.

http://www.tribunadeindaia.com.br/cidade4.asp Para acessar é necessário fazer um breve cadastro.

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Reajuste?

Ontem, 2 de outubro, o prefeito da cidade de Indaiatuba, José Onério (PDT), anunciou o reajuste salarial dos funcionários públicos do município. O aumento será de 5%, além dos 2% anuais que os servidores têm direito. Além disso, a cesta básica passará de R$ 45 para R$ 60 e os guardas municipais receberão reajuste no percentual de periculosidade, de 65% para 80%. Todos esses valores começaram a valer desde ontem, porém com pagamento somente em novembro.Onério afirmou que quis privilegiar os servidores com os salários mais baixos e, por isso, alguns cargos foram excluídos.
O impacto dos aumentos na folha de pagamento da Prefeitura será de 5,14%, segundo o titular da Secretária de Administração e Recursos Humanos (Semar), Samir Mauricio de Andrade. O valor total de gastos mensais com salários públicos era, até agora, de R$ 6,2 milhões.
A Comissão Representativa dos Servidores Públicos Municipais criticou o reajuste salarial e da cesta de alimentação. A funcionária pública que faz parte da comissão, Jaciara Lages Dutra, comentou que 5% para os servidores não é nada. Sobre o cartão alimentação, a comissão considera “vergonhoso” o valor de R$ 60. Em Campinas o benefício é de R$ 360 e os servidores ainda reclamam.Em Indaiatuba, antes do reajuste, o valor (R$45) permaneceu o mesmo por três anos.

Leia Mais:
http://www.camaraindaiatuba.sp.gov.br/
http://www.tribunadeindaia.com.br/cidade1.asp - precisa de cadastro

Campanha de Doação de Sangue na cidade de Santa Bárbara d’Oeste

Aconteceu nesta terça-feira, 2 de outubro, no Centro de Especialidades Odontológicas (CEO), a décima edição da Campanha de Doação de Sangue de 2007 da cidade de Campanha de Doação de Sangue.A Campanha de Doação de Sangue é uma realização mensal da Secretaria de Saúde de Santa Bárbara d'Oeste, em parceria com o Hemocentro da Unicamp e o Lions Club.Neste ano, em apenas de campanha, fora, coletadas 61 bolsas de sangue . Fora da campanha, o número é bem menor: nos nove meses de 2007, chegou a 402 bolsas. A Campanha de Doação de Sangue é feita sempre na primeira terça-feira do mês. Muitos cuidados são adotados antes da coleta do sangue, como a aferição da pressão arterial e realização de um exame de glicemia. Também é realizada uma entrevista, que auxilia na verificação das condições de saúde do doador. Após estes procedimentos, cada doador é atendido para a coleta de até 480 mililitros de sangue na bolsa e 30 mililitros para amostra.Para doar sangue, é preciso ter entre 18 e 65 anos, pesar mais de 50 kg, não ter histórico de comportamento de risco para doenças sexualmente transmissíveis ou transmitidas pelo sangue, não fumar duas horas antes ou após a doação e não estar em jejum.Um dos principais objetivos da campanha é ressaltar a importância da doação de sangue. O sangue e seus derivados são usados para tratar vítimas de acidentes, pacientes com câncer e outros. Além disso, doar sangue periodicamente garante ao doador um controle constante do seu próprio estado de saúde.A próxima edição da campanha acontecerá no dia 6 de novembro, também no CEO.

Saiba mais:http://www.santabarbara.sp.gov.br/
http://www.sbnoticias.com.br/vernoticia.php?id=31314
Sobre a doação de sangue:
http://www.hemoce.ce.gov.br/doacao/passo.html

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Propaganda é a alma do negócio

No início do mês de setembro, o atual prefeito de Indaiatuba, José Onério, inaugurou seu site (www. joseonerio.com.br) com o intuito de relatar sua participação na área da política e também seu blog, criado no dia 17, que ele mesmo publica seus textos; impressiona bastante o título para sua primeira postagem: “Oi, eu tenho um blog!”

Seu site é dividido em: Biografia, Rádio On-line, Blog e um Fale Conosco. Encontra-se também área com notícias mais recentes das atuações do prefeito na cidade e o local de destaque com o assunto mais interessante e de maior importância no momento.

Um bom meio para saber das notícias políticas da cidades, mas, também, uma forma de promoção pessoal do prefeito, com direito a uma nota no site Tribuna de Indaiá - jornal da cidade de Indaiatuba: “Super-homem - Uma novidade está no ar, ou melhor, na internet. O prefeito José Onério (PDT) lançou no início do mês um site para relatar todos seus feitos mais impressionantes na área da política. Além disso, na segunda-feira iniciou também um blog.

Sites:

http://www.joseonerio.com.br/

http://www.joseonerio.com.br/blog/

http://www.camaraindaiatuba.sp.gov.br/

http://www.tribunadeindaia.com.br/

http://www.tribunadeindaia.com.br/pauta.asp - necessita de cadastro

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Melhorias no Haoc

O Hospital Augusto de Oliveira Camargo (HAOC), foi o primeiro hospital da cidade de Indaiatuba, está ampliando suas estruturas e recursos. As obras estão em fase final, mas ainda não há data da inauguração.

O hospital, aberto no ano de 1933, receberá cinco novos leitos de recuperação, uma nova sala de cirurgia e um equipamento chamado arco cirúrgico, parecido com um aparelho de raio x em tempo real, no qual o médico consegue ver a imagem de intervenção enquanto opera. O total investido nas obras é de R$ 130 mil e o aparelho que facilitará a vida de médicos e pacientes custou em torno de US$ 85 mil.

O novo aparelho proporcionará maior conforto ao paciente durante a cirurgia, além de dar maior segurança, diminui o tempo do paciente na sala e diminui, também, o tempo de internação.

A reforma irá proporcionar seis novos espaços e oito para pós-operatórios; contando também com uma divisão no centro cirúrgico em duas partes, o que facilitará a manutenção do local. Das seis novas salas, uma será para pequenas cirurgias onde o paciente é internado pela manhã e tem alta, mais tarde, no mesmo dia; em caso de necessidade, essa sala estará preparada para cirurgias mais complexas e importantes. Mudanças também serão feitas na entrada do hospital para facilitar a passagem dos pacientes e, ainda, será construída uma nova área para as visitas.


Saiba Mais: http://www.tribunaindaia.com.br/cidade6.html

http://www.haoc.org.br/